Filmando no Rio de Janeiro 


Aproveite ao máximo as filmagens no Rio de Janeiro com nossas dicas

SAIBA MAIS

Olhando a cidade do alto do Corcovado ou do Pão de Açúcar, a região e sua topografia começam a fazer sentido.

Montanhas arborizadas emolduram a cidade a apenas alguns quarteirões de suas praias mais famosas. Entre a sofisticada Zona Sul, estendendo-se de Botafogo,

na Baía de Guanabara, contornando Copacabana, a Oeste das praias chiques de Ipanema e Leblon, e subindo as encostas íngremes, onde condôminos caros e comunidades ficam lado a lado.


Ao norte, em torno das margens da baía e do interior, encontra-se o centro da cidade e extensos subúrbios. E no Extremo Oeste, ao longo da costa,

fica a Barra da Tijuca, com seus shoppings ao estilo de Miami, praias extensas e o Parque Olímpico.


As peculiaridades da cidade vão muito além de sua geografia única, e poder contar uma equipe de produção local pode evitar problemas comuns. Aqui vão nossas dicas para aproveitar ao máximo uma gravação no Rio de Janeiro:


Lugares deslumbrantes no Rio de Janeiro

5 melhores dicas para filmar no Rio de Janeiro

01 Evite o Carnaval 

“O ano só começa depois do Carnaval” é uma frase comum no Brasil. Ainda que a comemoração nacional e seu aquecimento, que começa em janeiro, seja uma desculpa para uma festança livre, ela atrasa as engrenagens da burocracia em todo o país. Muitos brasileiros tiram férias prolongadas, e organizar tudo pode ser um desafio. Isso é algo que alertamos os nossos clientes que planejam filmar no Brasil durante janeiro e fevereiro; especialmente nas cidades onde o Carnaval paralisa a cidade, como o Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Recife.


Planejamento antecipado, paciência e persistência ajudam a aliviar as dores de cabeça de organizar o acesso, os entrevistados e obter permissões para filmar.


Quando o Carnaval é exatamente o que nossos clientes querem filmar, fazemos a pré-produção com bastante antecedência, pois o acesso e as permissões demoram mais, e os foliões de alto nível (foliões, sambistas e músicos) costumam ter a agenda lotada para no período.


Filmar nos blocos pode ser mais fácil, porque são livres para todos, todos são bem vindos. Os maiores podem reunir multidões de mais de um milhão de pessoas. Mas navegar num mar de pessoas bêbadas cobertas de tinta e glitter portando equipamentos pesados não é ideal para capturar as melhores imagens.


O segredo novamente se resume ao planejamento, saber a rota que a festa seguirá, conhecer os melhores pontos de vista e manter as câmeras rodando enquanto as imagens perfeitas vêm e vão num piscar de olhos. Leia sobre a
gravação da Story Productions durante o Carnaval no Rio.

02 Use contatos locais

Brasileiros são seres sociáveis. O networking ajuda muito a abrir portas e acessar as pessoas certas, principalmente no Rio de Janeiro, onde os círculos sociais tendem a ser próximos e ter contatos pessoais é fundamental na esfera profissional.

 

“Tem que fazer amizade com as pessoas”, diz Raquel, uma das fixers da Story Productions no Rio de Janeiro. “É uma coisa estranha, mas é assim que as coisas funcionam aqui. Você tem que ir ao local antes da filmagem e conversar com as pessoas porque em algum momento você pode precisar contar com eles, especialmente se você estiver filmando com estrangeiros. Se a pessoa conhece seu rosto, fica mais fácil conseguir acessos ou autorizações.”


O uso de nossa rede local de contatos auxilia todos os nossos trabalhos para clientes que planejam filmar no Rio, desde o agendamento de entrevistas com políticos e altos executivos até conseguir informações dos locais em casos de jornalismo investigativo.

03 Conecte barreiras culturais

Construir um bom relacionamento com as pessoas sempre oferece os melhores resultados na câmera. Isso é universal. Mas no Rio de Janeiro, onde os cariocas adoram conversar, aprimorar essa habilidade vai muito além de apenas falar português. Diretores e produtores de campo devem ser bons ouvintes, trabalhar na base para construir confiança, e ter o dom de manter os entrevistados concentrados sem serem impacientes.


É uma habilidade que se mostra continuamente inestimável para nossos clientes, seja em projetos pontuais ou parcerias mais longas.


“Você não pode subestimar as barreiras culturais”, diz o correspondente da RTL no Brasil, Benjamin Fuchs. “Pensamos em trazer um operador de câmera alemão para a Copa do Mundo, mas foi muito melhor contar com um local. Eles tiveram a iniciativa de intervir na hora certa, a sensibilidade para evitar choques culturais. Trabalharam no exterior, entendem a perspectiva europeia e são grandes tradutores de conexões culturais.”

04 Segurança e filmando em favelas

O Rio de Janeiro costuma aparecer nas manchetes pelos motivos errados; os últimos quatro governadores de estado estão presos e a violência das facções é recorrente. A segurança é um fator importante a ser considerado em qualquer produção no Rio de Janeiro, e a equipe da Story Productions sempre inclui o fator de segurança.


Na praia, mesmo em amplos espaços abertos, por mais seguro que possa parecer, é fundamental ter sempre um profissional de olho nos equipamentos, principalmente nos períodos de férias, quando há mais gente nas ruas. Há situações, porém, em que um segurança não é a melhor ou a única forma de reduzir o perigo. Como filmar em comunidades.


Obter a aprovação dos moradores das favelas, ou dos traficantes locais, se houver, é um primeiro passo essencial. “Eu vou para as comunidades antes das filmagens e descubro as últimas novidades sobre o crime organizado no local”, explica Raquel, uma das produtoras da Story Productions no Rio. “Se a facção está no controle: eu falo com o líder ou com o policial que negocia com eles, ou falo com alguém que mora lá que pode intermediar e me leva até eles para eu explicar que a filmagem não vai expô-los. Em nossa última filmagem, na Rocinha, ficamos o dia todo com os moradores filmando — essa é a melhor segurança que você pode ter.”

05 Prevendo o imprevisível

Os cariocas têm uma abordagem descontraída do tempo e compromisso. “Sim” nem sempre significa “sim”, e “não” às vezes pode significar “talvez”. Então não importa o quão meticuloso seja o cronograma de gravação, os planos podem se desfazer rapidamente, e é necessário ter um plano B para aproveitar ao máximo o dia.


“Muitas vezes, as pessoas cancelam ou reagendam entrevistas no último minuto.

Por isso, se tivermos um intervalo de repente na agenda, sempre temos um plano para seguir em frente com a gravação de outros locais ou entrevistas agendadas para depois”, avalia o cinegrafista da Story Productions, Daniel. 


O clima é outra adversidade que pode derrubar os melhores planos. “No Rio de Janeiro, principalmente no verão, o sol vai e vem de um minuto para o outro e pode chover de repente”, explica Raquel.


“Você realmente não pode prever o clima. Por isso, é importante ter sempre duas opções de filmagem — exterior e interior.” Os fixers da Story Productions sempre exploram todos os locais com antecedência, observando a posição do sol em diferentes momentos do dia e garantindo que haja sombra.


O trânsito pode ser imprevisível, ainda que no horário de pico e seu longo engarrafamento sejam uma certeza duas vezes por dia. Nosso cronograma, portanto, contempla isso, evitando deslocamentos de carro nos horários de pico e sempre utilizando motoristas locais que conhecem as melhores rotas e os pontos de trânsito. Dependendo da proximidade, geralmente recomendamos não ter mais do que dois ou três locações no mesmo dia.

Por último e não menos importante, filmar no Rio exige jogo de cintura — uma expressão bem brasileira, que evoca a imagem de um jogador de futebol driblando o adversário, mas que significa a capacidade de pensar rápido e evitar situações complicadas.


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